Conheça outras Pragas

CARAMUJOS, COMO ELIMINAR?

Muitos moradores já detectaram um grande número de caramujos nos quintais neste verão, e a Vigilância Sanitária faz um alerta para que os moradores façam um controle da praga, coletando os caramujos sem ter contato com as mãos e desidratando-os com sal grosso, que vem sendo a forma mais adotada e eficaz para eliminar os caramujos da espécie Achantina fulica. Logo após a desidratação, os caramujos devem ser dispostos em uma vala, onde deve ser jogado em cima cal virgem e tampado com terra.

O caramujo africano foi “importado” para ser utilizado como alimento para criação de aves domésticas ou culinária humana, substituindo o tradicional “escargot”, por apresentar vantagens no tempo de crescimento individual e resistência às condições ambientais. A perda de interesse comercial e a fuga dos caramujos dos criadouros resultou em uma praga, fato que ocorre até hoje. Os “gigantes africanos” podem trazer doenças em contato com humanos, ou através do consumo de alimentos contaminados pelo muco que ele deixa à medida que se move, ou pela ingestão direta do molusco. Esta espécie é responsável pela transmissão do causador de Meningoencefalite Eosinofílica, com sintomas de forte dor de cabeça, rigidez da nuca e paralisias temporárias, e a Angiostrongilose Abdominal, com sintomas de dor abdominal, febre, perda de apetite e rigidez abdominal. Estes caramujos podem viver até cinco anos e apenas um animal pode colocar até 400 ovos por desova, e por estes motivos é preciso ficar atento para a proliferação.
Hortaliças provenientes de terrenos suspeitos de terem esta espécie de caramujo devem ser lavadas e imersas em uma solução de hipoclorito de sódio (água sanitária), duas gotas para cada litro d'água. Despreze os vegetais que tiverem contato com os caramujos.

Dicas

Para evitar que os caramujos africanos presentes em propriedades vizinhas cheguem ao seu terreno, prepare uma mistura de sabão em pó e água, formando uma calda forte, e espalhe sobre o muro. Refaça esse procedimento a cada três semanas ou após cada chuva.Para elimina-los, basta fazer uma solução forte de água com sal e coloca-los dentro.

 


BARATAS.

Existem milhares de espécies de baratas no mundo, embora de uma maneira geral todas as espécies têm as mesmas características biológicas, alguns grupos de baratas têm peculiaridades interessantes.

Vamos nos ter a “Blatella Germânica” (francesinha, paulistinha e aí vai), espécie esta que como o nome já diz é oriunda da Europa. Este grupo de baratas se propagou muito facilmente em nosso continente, provavelmente migrou para cá no fim do século dezenove, nos porões de navio mercante.
Trata-se de uma barata que não vive em esgotos ou locais insalubres, muito pelo contrário, é comum encontra-la em ambientes absolutamente limpos. Na maioria das vezes este inseto entra em nossa casa em sacos de cebola, palha de mamão papaia, sacos de laranja, embalagens de papelão (ovos). Por esta razão é importante fazer higienização dos alimentos e inspeção de suas respectivas embalagens antes de guardá-los em armários, dispensas ou geladeiras.

baratas
Para a higienização, basta um balde com água limpa para lavar frutas e legumes antes de guardá-los. Caso exista lavanderia, isso poderá ser feito no tanque em água corrente, já para a inspeção as embalagens deverão ser verificadas cuidadosamente para constatar se há presença do inseto. Muitas vezes, ao descartar a embalagem original do produto e transferi-lo para recipientes de plástico já é suficiente para prevenir uma infestação.
Barata adquire resistência a diversos tipos de inseticida, tanto de uso doméstico, quanto de uso profissional, é comum a necessidade de duas ou mais aplicações de calda inseticida para exterminá-la completamente, visto que na maioria dos casos trabalha-se com a técnica de “rotatividade de produtos” para cada aplicação. O fato do inseto ter seu ciclo reprodutivo a cada sessenta dias, facilita e muito a infestação.
Conclusão:
No caso de uma infestação estabelecida, aconselhamos uma consulta com especialista em controle de pragas ou dedetização. O extermínio deste tipo de barata é difícil mas não impossível. 


CUPINS.

Neste caso estaremos focando o cupim de solo ou cupim subterrâneo(Coptotermes havilandi).
É uma espécie oriental que chegou aqui no século passado, e tornou-se a principal espécie encontrada em áreas urbanas.

Apesar do nome, comumente esta espécie ataca andares mais altos dos edifícios onde se pode observar sua revoada nas estações primavera-verão, revoadas que ocorrem em torno de pontos luminosos. Uns voam à tardinha e outros à noite e são nossos velhos conhecidos como siriris ou aleluias (crianças no passado, antes da era virtual, costumavam colocá-los em vidro de maionese).
Sem querer expor a intimidade dos cupins, é justamente nesta hora (no vôo ou em solo) que serão formados os pares. O relacionamento é definido no solo, quando então o casal se toca com as antenas e vai a procura de um local favorável (e porque não dizer discreto) para iniciar seu ninho. A partir daí ocorre à primeira cópula e depois ficarão juntos para o resto da vida (será um final feliz se uma empresa de controle de pragas urbanas não for contratada).
Doravante este casal será chamado de Rei e Rainha e formarão uma colônia, que por além deste par real, denominado reprodutores(férteis), virão os operários e os soldados (a plebe é estéril). Os nomes são auto explicativos, ou seja, o casal Real nasceu pra ser feliz, o Operário para trabalhar por todo mundo e o Soldado só para defender a colônia.
E A LAGARTIXA???
Humanamente falando numa casa/família além de pais e filhos podemos encontrar; hóspedes, inquilinos, pensionistas, parentes e até cunhados e sogras. Da mesma forma numa colônia de cupins além dos reprodutores, operários e soldados, podemos encontrar; formigas, baratas, hemípteros, besouros, centopéias, aranhas, opiliões, pseudo-escorpiões e etc., e vertebrados como lagartos(tixas), cobras, pequenos roedores e até alguns pássaros. Neste caso tudo isso se resume na classificação de  termitariófilos (que vem da palavra térmita que é igual a cupim).
INFESTAÇÃO E MEDIDAS CURATIVAS:
A infestação por estes cupins é comum em árvores vivas e suas raízes, madeiras usadas em construções, mobiliários, papelão, livros, plásticos, tecidos, tijolos de barro, couro, instalações elétricas (conduítes), gesso e etc., lembrando que sua alimentação é basicamente de materiais celusósicos ou materiais que contenham derivado(s) de celulose.
ÁRVORES:
Deverão ser tratadas por técnicos especializados, que primeiramente identificarão à espécie do térmita (cupim) e mediante sua biologia e comportamento, indicarão o inseticida domissanitário a ser utilizado. Para tanto deverão ser respeitados critérios como normas de segurança quanto a não intoxicação de pessoas e animais, bem como a não contaminação ambiental e morte da árvore (o inseticida não poderá ser fitotóxico).
No perímetro urbano árvores e plantas ornamentais comumente mortas por cupins são; sibipiruna, guapuruvu, jacarandá-mimoso, quaresmeira, palmeiras, falsa seringueira, acácia, ipê, paineira, álamo, figueira, abacateiro, alecrim, cássia, alfeneiro, pinheiros, eucaliptos, tipuana e etc.
IMÓVEIS:
cupim de solo subterraneo

Cupim de solo Subterrâneo.

A afirmação de que “cupim é uma praga de casa velha” é completamente enganosa.  É comum constatarmos infestação em imóveis de 01 ou 02 anos, decorrentes do abandono de madeiras ou raízes sob a construção (muitas vezes utilizadas como cascalhos para nivelamento de pisos).
O tratamento de uma casa ou edifício deverá ser efetuado após a visita de um profissional que identificará pontos estratégicos  que possam servir de vias de acesso aos cupins. No tratamento profissional perfurar-se-á o piso ao redor das paredes e estruturas para que seja aplicado o produto (injeção de calda cupinicida) com o objetivo de atingir o solo, bem como tratar da mesma forma paredes de blocos ocos para que seja formada a “barreira química”.
As estruturas de madeira à critério do profissional técnico, deverão ser tratadas por aspersão, pincelamento ou injeção de calda cupinicida mesmo as não afetadas, mas consideradas estratégicas. O mesmo inseticida será utilizado em eletrodutos e conduítes, só que sendo sua aplicação na apresentação/formulação “pó seco”, mediante insuflações (polvilhamento).
Em apartamentos e casas geminadas a infestação deverá ser considerada “problema coletivo” e tratada de tal forma. Caso contrário será criado um desvio de infestação.




10 MANDAMENTOS PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO SETOR:

1º) – Solicitar o registro da empresa prestadora de serviço de controle de pragas urbanas junto a Vigilância Sanitária (número do alvará de funcionamento) e licença para funcionamento (atualizada);
2º) – Perguntar pelo nome, formação e registro do técnico que responde pela empresa prestadora de serviços de descupinização(químico, biólogo ou veterinário);
3º) –Informar-se do nome comercial do produto químico a ser utilizado no serviço/tratamento e somente aceitar sua utilização se o mesmo for registrado junto ao ministério da saúde (este número obrigatoriamente é informado no rótulo do mesmo). Duvide de empresa descupinizadoraque venham a alegar que esta informação é segredo profissional ou fórmula exclusiva;
4º) – O tratamento para infestações de cupins exige prévia visita de um profissional na área, assim sendo exija um preço fechado antes da contratação dos serviços. Orçamentos que dependem da quantidade e formulação de produtos a serem utilizados durante trabalho caracterizam a falta de qualificação da contratada;
5º) –No caso de cupins, orçamentos mediante somente informação de metragem quadrada deverão ser suspeitos. É imprescindível avaliação técnica do local bem como identificação biológica do térmita alvo;
6º) –Duvidar de empresas que cobrem preços muito altos ou muito baixos. Relacionar preço/garantia ou custo/benefício dentro de um mesmo procedimento (atendimento inicial, visita técnica e orientação sobre os serviços a serem executados em descupinização);
7º) –Não se abster de pagar impostos pela emissão de Nota Fiscal. Isto evitará que funcionários de empresas controladoras de pragas urbanas executem trabalhos “extras” desviando produtos de outros serviços, e colocando o seu serviço de descupinização e garantia em risco.
8º) – Não aceite, por não existir, um produto ou método eficaz contra todo tipo de praga (mesmo cupins). Cada tratamento/controle requer fórmula, dosagem e formas de aplicação específicas.
9º) –Nem sempre o produto com odor mais agressivo é o que possibilita melhor resultado. Portanto, não se engane, hoje fabricantes de produtos de primeira linha optam por odores mais sutis (ou menos incomodo);
10º)-Pisos ou mobílias “empoçados/encharcados” não garantem eficácia do tratamento.



POMBOS.

                                                 
As pombas domésticas (Columba livia) são originárias do continente Europeu, e foram introduzidos na América do Sul por volta do século XVII.
Desde então se fazem presentes em grande número no ambiente urbano, graças à sua grande facilidade de adaptação e reprodução. Apesar de simbolizarem a Paz, as pombas são consideradas pragas urbanas devido a sua característica obnóxia, justamente pelo fato de serem hospedeiros de diversos organismos que causam prejuízos à nossa saúde. Além disso, as pombas causam danos materiais decorrentes da deposição de suas fezes nos mais diversos tipos de construções, em materiais industrializados, em depósitos de maquinarias.
Os pombos adaptaram prontamente a este tipo de ambiente por três razões básicas para sua sobrevivência :        
Oferta abundante de abrigo : a arquitetura urbana de edifícios, monumentos e obras de engenharia apresentam grande quantidade de frestas, beirais e saliências que simulam perfeitamente o habitat natural destas aves em desfiladeiros e penhascos.
Ausência de predadores : a ausência ou o pequeno número de aves de rapina (os principais predadores dos pombos) em área urbana impede o controle natural destas populações possibilitando, ainda, uma maior sobrevivência de animais fracos e doentes que se tornam reservatórios e disseminadores de doenças.
Grande quantidade de fontes de alimentação disponíveis : A grande disponibilidade de alimento, seja devido ao lixo e restos de alimento acumulados, seja pela alimentação fornecida pelo homem (através de grãos, farelos, entre outros) contribui para a alta reprodução e também para a manutenção de animais mais fracos e doentes que serial eliminados naturalmente, caso as fontes de alimentação fossem menores como no ambiente selvagem. Em quatro estudos já realizados em todo o mundo está comprovado que a disponibilidade de alimentação é fundamental para a dispersão da população.
Dentre as doenças transmissíveis, existe a Toxoplasmose, que pode causar cegueira, aborto até a morte, além da Histoplasmose, Erisipela, Salmonelose, Candidíase e Aspergilose. Estas doenças são transmitidas ao homem principalmente por vias respiratórias, através da inalação das fezes secas depositadas em caixas armazenadas, no chão, em beirais, em máquinas, ou em qualquer outro local defecado. Outra forma de contaminação é através dos piolhos dos pombos.
Principais doenças transmitidas pelos pombos:
  • CRIPTOCOCOSE – inflamação no cérebro e meninges, ocasionada por fungos
  • HISTOPLASMOSE – infecção pulmonar causada por fungos
  • ALERGIA – desencadeada por penas que contém, piolhos, ácaros e pulgas
  • TOXOPLASMOSE – infecção celular que ataca múltiplos órgãos, ocasionada por protozoários, que também é transmitida pelos gatos
  • ORNITOSE – infecção pulmonar
  • SALMONELA – infecção intestinal, ocasionada por bactérias ( alimentos contaminados )
  • PSITACOSE – causa dor de cabeça, febre alta, calafrios, ocasionadas por vírus
  • COCCIDIOSE, CANDIDÍASE, ENCEFALITE, PSEUDOTUBERCULOSE, TUBERCULOSE AVÍCOLA e mais 26 doenças registradas.
     
MÉTODOS DE CONTROLE
1. MEDIDAS DE MÉDIO/LONGO PRAZO:

São medidas de controle que irão interferir diretamente na redução populacional dos pombos.

- EMPREGO DE SUBSTÂNCIAS ANTICONCEPCIONAIS:
Consiste na impregnação de grãos com substâncias contraceptivas, tendo-se como agravante o custo elevado, o fato de não ser específica e atingir aves não alvo e de estar a dose efetiva muito próxima da dose letal, criando um fator de risco de mortalidade.
O produto comercial disponível no mercado externo, à base de di-hidro cloro, é um inibidor de reprodução (quimioesterilizante), que tem sido estudado para controle de pombos, devendo ser aplicado 2 vezes/ano, por 3 ou mais anos consecutivos, com alimentação seqüencial de 10 dias. A primeira alimentação deve ser oferecida na época de queda da taxa de reprodução, em agosto/setembro.
O aporte de pombos na área prejudica o programa de controle.

- USO DE POMBAIS DE REPRODUÇÃO CONTROLADA:
Consiste na construção de pombais que funcionam como pontos de concentração e nidificação de pombos, onde os ovos e os ninhos passam a ser destruídos de forma controlada. É uma técnica que requer persistência, pois os ovos devem ser quebrados a cada 2 semanas, até que a mortalidade natural elimine os adultos. Leva de 3 a 4 anos e deve ser empregada junto a outras medidas de controle.



2. MEDIDAS A CURTO PRAZO:


Representam medidas de controle que irão afastar os pombos das proximidades afetadas, sem influir no nível populacional. São, em sua maioria, medidas de controle que funcionam como barreiras físicas que impedem o pouso das aves nas superfícies tratadas.

- INCLINAÇÃO DE SUPERFÍCIES DE POUSO:
Representa a modificação física de superfícies de pouso, quanto ao ângulo de inclinação, tornando-as instáveis ao pouso dos pombos que se sentem ameaçados nesta situação de declive.

- EMPREGO DE ACESSÓRIOS DESESTABILIZADORES DE POUSO:
Consiste no emprego de acessórios, que podem ser espículas, molas ou fios de nylon, que ao serem instalados nas superfícies de pouso causam uma sensação de instabilidade para os pombos, provocando seu afastamento.

Estes acessórios devem ser instalados ao longo das superfícies e quando estas são muito largas, recomenda-se o uso de 2 ou 3 fileiras destes dispositivos.

Estes desestabilizadores de pouso são comercializados em representantes do segmento e vêm com as peças próprias para fixação no local.

Em pequenas áreas (por ex. parapeitos de janelas), as espículas podem ser substituídas pela planta conhecida como "Coroa de Cristo ", que afasta os pombos de modo similar.

A fixação artesanal de pregos com as pontas voltadas para cima e próximos uns aos outros podem surtir resultado em áreas limitadas.
No caso dos fios de nylon, pode-se optar pelo uso de fios de pescaria, presos nas extremidades por um prego.

Os fios devem estar tencionados a 10 cm da superfície e afastados 3 cm entre si. Estes acessórios podem ser empregados em calhas de prédios, parapeitos, beirais e quaisquer outras superfícies a critério da situação encontrada.

- VEDAÇÃO DE ESPAÇOS:
Consiste na vedação de vãos de acesso em forros de telhado, desvãos, saídas de tubulações de serviço e outros espaços, com estruturas de tela, tapumes ou argamassa, conforme a característica do local.

Os aparelhos de ar condicionado podem ser recobertos com redes de poliuretano em sua parte externa, para evitar a nidificação de pombos nos vãos. Estas redes são praticamente invisíveis, podendo ser utilizadas em janelas de prédios históricos, para prevenir a entrada de pombos. As telas de arame galvanizado de ¾ de polegada têm maior resistência e vida útil do que as telas de plástico, sendo de custo mais elevado. Existem empresas especializadas na instalação destas telas.

- EMPREGO DE ELEMENTOS ASSUSTADORES:
Os elementos assustadores podem ser de 2 tipos: assustadores visuais e assustadores auditivos.

- ASSUSTADORES VISUAIS:
Significa o emprego de manequins de predadores e de estruturas refletoras.
O emprego de manequins de corujas, falcões ou outras aves de rapina, que são predadores biológicos naturais dos pombos, desencorajam sua aproximação, desempenhando a função de espantalhos.

As estruturas refletoras de luz solar, como espelhos e fitas metálicas e luzes estroboscópicas causam um incômodo visual nos pombos, afastando-os dos locais.

É importante esclarecer que as aves habituam-se rapidamente às técnicas de susto. Estas somente têm indicação como medida de impacto, complementar a uma estratégia de controle mais abrangente.

NOTA: Alguns aeroportos utilizam falcões, que são predadores naturais de pombos, para afugentá-los e minimizar os problemas causados por pássaros que podem chocar-se com flaps de aeronaves ou serem sugados por turbinas e provocar acidentes.

- ASSUSTADORES AUDITIVOS:
O emprego de sons que afugentam os pombos, como explosão de fogos de artifício, chacoalhar de estruturas metálicas (latões, panelas), ultra-som, sons miméticos de predadores, ou tiros de ar comprimido são medidas de efeito bastante transitórios.

- PERSUASÃO DO POUSO POR SUBSTÂNCIAS REPELENTES:
Consiste no emprego de substâncias atóxicas, sem adição de praguicidas ou repelentes químicos, que têm a função de inibir o pouso dos pombos, por causar repelência por irritação de contato.

Estas substâncias são em forma de gel, podendo funcionar por períodos determinados pelas características do ambiente. Em locais muito empoeirados ou com produção de substâncias oleosas, o gel repelente tende a ter seu efeito residual encurtado, podendo atuar por 3 a 6 meses, no máximo. Em locais protegidos de sujeiras que possam aderir ao gel, seu tempo de duração será estendido por um período mais longo. O gel perde sua efetividade não somente pelo acúmulo de pó, mas algumas marcas comerciais não resistem bem ao calor.

O gel repelente é bastante indicado para parapeitos, vãos de acesso, locais de pouso em fachadas de prédios, grades de aparelho de ar condicionado, estruturas arquitetônicas de alto relevo de prédios de construção antiga e outros. O gel deve ser aplicado em faixas onduladas, visando aumentar a área tratada e melhor impedir o pouso dos pombos.

- EMPREGO DE CERCAS ELETRIFICADAS:
Consiste na instalação de arame eletrificado como barreira de contenção da invasão de pombos. É uma medida de controle de alto custo, que requer instalação e manutenção profissional especializada. A carga elétrica deve caracterizar-se por uma alta voltagem associada a uma baixa amperagem, visando o afastamento dos pombos por choque elétrico, mas sem sacrifícios da espécie. As cercas elétricas são indicadas somente para áreas afastadas da população humana, pelos riscos de choque.

- CAPTURA POR ARMADILHAMENTO:
Esta técnica utiliza armadilhas específicas para captura de aves, tendo como iscas grãos quebrados (trigo ou milho) e 1 a 3 pombos que estimulam a aproximação e eficiência de captura.

- MANEJO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS:
O manejo de rações, guarnições, restos alimentares e o acondicionamento adequado do lixo representam medidas relevantes no controle de pombos, bem como de outras pragas urbanas (baratas, moscas, roedores).

- LIMPEZA DOS LOCAIS INFESTADOS:
Considerando-se que as fezes dos pombos são elementos de alta propagação de microorganismos patogênicos, a limpeza dos locais infestados constitui medida prévia obrigatória em qualquer ação de controle.

Recomenda-se o umidecimento das fezes com água, água sanitária ou outro desinfetante, procedendo-se, então, a limpeza e descontaminação do local.

O uso de máscara protetora ou pano úmido protegendo as vias respiratórias (boca e nariz) é de extrema importância, pois a inalação de partículas de fezes ressecadas pode induzir a ocorrência de doenças como histoplasmose, criptococose e psitacose.
A destinação sanitária dos resíduos é outro passo fundamental de segurança.

A finalização do serviço requer a utilização de bactericidas específicos que melhor garantam a descontaminação.
PRODUTOS PARA CONTROLE
Para controle residencial existem vários produtos de venda livre encontrados no comércio em geral: